quarta-feira, 14 de maio de 2014

Resenha: Ruas de fogo (Streets of fire) - 1984


Título: Ruas de fogo
Título original: Streets of fire
Ano de lançamento: 1984
Diretor: Walter Hill
Roteiro: Walter Hill e Larry Gross
Elenco principal: Michael Paré, Diane Lane, Rick Moranis, Amy Madigan e Willen Dafoe.
Classificação indicativa: 14 anos.
Duração: 93 minutos.

Sinopse: A estrela do rock Ellen (Diane Lane) é sequestrada pelo líder de uma gangue de motoqueiros Raven (Willen Dafoe). O seu ex-namorado Tom(Michael Paré) é o encarregado de resgatá-la, com a ajuda do seu empresário (Rick Moranis) e uma ex-soldado do exército Mcoy (Amy Madigan).

Uma fábula de rock and roll.

Fiquei com vontade de ver o filme após ouvir em uma rádio uma das músicas da trilha sonora. "I can dream about you" era a música. Aposto que você já ouviu ela alguma vez. Acabei conferindo a versão brasileira do trailer do filme, o que aumentou a minha curiosidade. Pouco tempo depois tive a oportunidade de adquirir o dvd. Assisti. Passaram-se alguns anos e acabei de revê-lo. Vamos a análise.

O filme se passa em algum lugar no tempo. Uma espécie de futuro em que os carros e as pessoas parecem ter saído direto dos anos 50. No meio de um show a vocalista da banda é sequestrada pelo líder da gangue dos motoqueiros malvados interpretado por um Willen Dafoe ainda jovem. A partir daí o filme se desenrola em torno da ideia do ex-namorado da vocalista ir resgata-la das mãos do criminoso. Em uma montagem rápida, o filme consegue manter o ritmo acelerado pelos mais de 90 minutos de película. Um ponto positivo é a escolha do elenco, com atores muito bem casados com seus papéis, principalmente Rick Moranis. O porém do elenco fica para Michael Paré que em alguns momentos parece estar imitando Sylvester Stallone em início de carreira. Boas músicas, com números musicais que não se prolongam por muito tempo, o que é bom. Direção e roteiros corretos, que não surpreendem muito mas que mantém um bom nível. No mais, boas cenas de ação e perseguição com pitadas de humor.

Na soma de prós e contras o que resta é um bom exemplo de um bom filme de ação oitentista que acaba rendendo uma boa diversão para um sábado chuvoso.

Nota: 3/5.

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