terça-feira, 13 de maio de 2014

Resenha: Exile on main street - The Rolling Stones - 1972

Álbum: Exile on main street
Artista: The Rolling Stones
Ano de lançamento: 1972
A banda na época: Mick Jagger, Keith Richard, Charlie Watts, Mick Taylor, Bill Wyman e alguns convidados no sax, trompete, trombone, órgão e piano.

O quarto álbum dos Stones de uma sequência espetacular iniciada com Beggar Banquet (68), Let It Bleed (69), Sticky Fingers (71) e finalmente Exile On Main Street (72).

 As gravações em sua maioria foram realizadas na casa de Richard em Paris. Eles haviam fugido da terra da rainha por problemas fiscais, e para impedir que os seus bens fossem confiscados pelo governo ele decidiram se refugiar na França. Começavam então as gravações de um dos maiores álbuns da história do rock.

A primeira, abrindo o álbum, é "Rocks off". Uma das melhores faixas do disco com vocal muito bem trabalhado por Jagger e riffs matadores de Richard. Passamos para "Rip this joint", que foi utilizada nos créditos finais de um episódio do desenho animado dos Simpsons quando Homer vai até um acampamento do rock. "Shake your hips" e "Cassino boogie" são as próximas, boas também, mas nada muito especial para ser destacado. A quinta faixa é a contagiante "Tumbling dice", um clássico da banda. Em seguida temos "Sweet Virginia", uma das minhas favoritas do álbum, ela tem um ritmo lento, mais próximo de um folk/jazz/blues com um solo de saxofone que dá um charme extra para a canção. As próximas são: "Torn and frayed", "Sweet black angel" (muito boa), "Loving cup" (clássico, teve uma versão gravada com Jack White no álbum ao vivo "Shine a light"), "Happy" ( Keith mandando bem também no vocal), "Turn on the run", "Ventilator blues", "I just want to see his face", "Let it loose" (essa toca no filme "Os infiltrados" de Martin Scorsese, na cena em que DiCaprio é revistado no bar), a agitada "All down the line", "Stop breaking down" e a penúltima faixa pra fechar com chave de ouro, a minha preferida do álbum: "Shine a light". E por último "Soul survivor".

Resumindo: Um álbum que capta os Stones em sua melhor forma, fazendo a utilização de metais e passeando pelo blues e gospel sulista. Tudo isso com a maestria que só eles conseguem fazer. Uma aula do bom e velho rock indispensável para qualquer fã (ou não) da banda. Se você estiver em dúvida se irá comprar ou não esse álbum, não pense duas vezes. Você não irá se arrepender.

Nota: 5/5.


Nenhum comentário: